População de Coruche novamente com correio em atraso
Cartas com contas para pagar chegam fora de prazo à casa das pessoas. Dia 18 de Setembro ainda não tinham sido entregues todas as reformas. Os CTT justificam o atraso de mais de três semanas com “elevado absentismo não programado”. Sindicato acusa a empresa de falta de contratação de carteiros efectivos.
A entrega de correspondência está com um atraso de mais de três semanas no município de Coruche. No dia 18 de Setembro ainda haviam reformas por entregar aos idosos. A situação é recorrente e provoca constrangimento à vida da população. As cartas com contas de água e luz para pagar chegam após a data e às vezes já aparecem na mesma altura do aviso de corte.
No final do ano passado os CTT reestruturaram o quadro de pessoal no concelho e os 14 postos de trabalho efectivos foram reduzidos para 11 e depois para oito. Agora são seis os carteiros efectivos, com experiência de entrega, a fazer distribuição. Os carteiros contratados a empresas prestadoras de serviços são quatro. “Estiveram trabalhadores duas semanas de férias e quando regressaram ao serviço ainda tinham as mesmas cartas para entregar. A população não pode aceitar isto. Na rua são os carteiros que ouvem as queixas e são maltratados porque a empresa não quer colocar efectivos”, lamenta Dina Serrenho, dirigente nacional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Correios e Telecomunicações (SNTCT).
A O MIRANTE os CTT dizem que os constrangimentos registados foram pontuais, “reflexo de um elevado absentismo não programado”, e que estão a reunir esforços para regularizar a situação. “Houve um reforço ao nível de recursos humanos no centro de Distribuição Postal de Coruche e, sempre que se justifica, é feita distribuição aos sábados. A distribuição de vales de reforma e de contas assume máxima prioridade dentro da empresa, sendo a correspondência que chega primeiro à casa dos nossos clientes”, diz os CTT.
*Noticia desenvolvida na edição impressa de O MIRANTE