Sociedade | 24-09-2023 15:00

Comerciantes e moradores da Chamusca tinham razão e sofrem primeiras inundações

Comerciantes e moradores da Chamusca tinham razão e sofrem primeiras inundações
Tatiana Lopes, do café Solar da Vila, já temia que chuvadas como as que aconteceram no fim-de-semana provocassem inundações na rua onde tem o seu café, no centro da Chamusca

Os trabalhos de requalificação urbana realizados na Rua General Humberto Delgado, na Chamusca, não estavam do agrado dos moradores e comerciantes, que temiam pelas inundações em dias de chuva. Na manhã de sábado, 16 de Setembro, as previsões tornaram-se realidade.

Os moradores e comerciantes da Rua General Humberto Delgado, uma das artérias que liga à estrada principal que atravessa a Chamusca, estão consternados com o episódio que viveram no sábado, 16 de Setembro, e que já previam que acontecesse desde que terminaram as obras de requalificação urbana naquela zona. Uma chuvada que durou entre 10 a 15 minutos provocou inundações em estabelecimentos comerciais e casas de família. Segundo explicou a O MIRANTE um dos moradores que presenciou a cena, várias pessoas começaram a manhã daquele sábado a carregar baldes cheios de água e a despejá-los para a rua de forma a terem as condições adequadas para abrirem as portas dos estabelecimentos e receber os clientes.
Recorde-se que as obras de requalificação urbana da Chamusca têm dado que falar no último ano. Com o centro da vila voltado do avesso há vários meses alguns moradores e comerciantes queixam-se das intervenções e das consequências que podem trazer para a sua actividade. No caso da Rua General Humberto Delgado, os passeios ganharam maior dimensão em comprimento e altura, situação que, na opinião de moradores e comerciantes ouvidos por O MIRANTE há cerca de duas semanas, poderia originar consequências, nomeadamente pelo facto do piso estar mais inclinado. As expectativas tornaram-se realidade na manhã de sábado.
Na altura em que o nosso jornal esteve no local, falámos com Tatiana Lopes, do café Solar da Vila, e Catarina Jorge, que tem um gabinete de estética, que não esconderam a sua revolta e indignação pelo resultado final das intervenções. “Não percebo nada de obras, mas está na cara que, quando vier a chuva, a água vai escoar para dentro do café”, disse na altura Tatiana Lopes.

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