30 milhões de euros para projectos de grandes empresas no Médio Tejo
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro vai atribuir fundos comunitários num concurso destinado a financiar projectos empresariais no Médio Tejo. Um incentivo destinado ao território afectado pelo encerramento da central termoeléctrica a carvão do Pego.
O Programa Regional do Centro (Centro2030) abriu um concurso, com dotação de 30 milhões de euros, para financiar projectos de grandes empresas no Médio Tejo no âmbito da dinamização do território afectado pelo encerramento da Central Termoelétrica a Carvão do Pego.
Em comunicado, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) informou que o concurso é lançado no âmbito do Fundo para uma Transição Justa (FTJ), que “apoia a diversificação e dinamização económica” do Médio Tejo.
“O Fundo para a Transição Justa é uma oportunidade que o Médio Tejo e as empresas devem aproveitar para construir uma resposta efectiva ao encerramento da Central Termoeléctrica do Pego, em Abrantes, contribuindo para mitigar os efeitos negativos na actividade económica, nas empresas e no emprego”, afirmou Isabel Damasceno, presidente da CCDRC, citada na nota.
“Focado no apoio à diversificação da actividade económica no Médio Tejo este concurso abre uma oportunidade para este território pelo facto de se dirigir a grandes empresas, que não são elegíveis nos apoios à inovação produtiva dos sistemas de incentivos às empresas. Da parte da Autoridade de Gestão do Programa Centro2030, está a ser feito tudo para ajudar o território a enfrentar mais este desafio”, acrescentou.
As grandes empresas – não abrangidas pelos apoios às pequenas e médias empresas – no território do Médio Tejo têm, através deste concurso, “a possibilidade de ter financiamento para actividades inovadoras e qualificadas, que contribuam para a sua progressão na cadeia de valor, com foco no reforço e expansão de novas indústrias e novos serviços tecnologicamente avançados”, explicou a nota da CCDRC.
Os apoios são “dirigidos à transição climática e energética: materiais, ‘tooling’ e tecnologias de produção, recursos naturais (incluindo a água, a floresta e o agroalimentar), bioeconomia e energia e clima”, detalhou.