Sociedade | 01-10-2023 15:00

Caminhos ribeirinhos de VFX estão degradados e a precisar de recuperação

Caminhos ribeirinhos de VFX estão degradados e a precisar de recuperação
Passeios pedonais nas zonas ribeirinhas do concelho de Vila Franca de Xira precisam de obras de melhoria. FOTO CMVFX

Município de Vila Franca de Xira garante que está atento e que estão obras em curso nos passeios ribeirinhos, mas a comunidade e a oposição querem mais empenho na manutenção e preservação das infraestruturas que, hoje em dia, permitem ir de Lisboa a VFX a pé ou de bicicleta.

O avançado estado de degradação em que já se encontram muitas estruturas de madeira dos caminhos pedonais ribeirinhos do concelho de Vila Franca de Xira estão a gerar queixas da comunidade e por isso o município admite vir a realizar um levantamento dos danos existentes e aplicar manutenção correctiva e preventiva em vários locais.
A garantia resulta da aprovação por unanimidade de uma proposta, apresentada pela coligação Nova Geração (PSD/PPM/MPT), onde é exigido também ao município que ausculte as empresas especialistas para obter orçamentos e proceder à contratação de serviços de manutenção dos passeios ribeirinhos por forma a regularizar as condições dos passadiços.
“Neste momento não deixa de ser evidente a falta de manutenção, preventiva e correctiva, em alguns destes troços, principalmente no que diz respeito ao parque linear ribeirinho do Estuário do Tejo, na Póvoa de Santa Iria, inaugurado em 2013”, lamentou David Alves, da Nova Geração. A predominância de materiais como a madeira devia conduzir, no entender do autarca, a uma manutenção mais recorrente algo que, no seu entender, não está a acontecer. “Na esmagadora maioria dos casos grande parte da frente ribeirinha, construída em madeira, apresenta um elevado estado de degradação, provocado sobretudo pela falta de manutenção. Uma coisa é certa, o estado em que se encontra o passeio ribeirinho já é preocupante e se não realizarmos qualquer intervenção, certamente não teremos melhorias”, avisou.
Também a CDU acompanhou a proposta, lembrando o elevado passivo ambiental existente na zona de Alhandra devido à proximidade dos resíduos de fibrocimento (um material contendo amianto, uma substância cancerígena), nos estaleiros da antiga fábrica Cimianto. Do lado do PS, a vice-presidente do município, Marina Tiago, acompanhou a proposta da Nova Geração mas fez questão de garantir que a câmara está sempre atenta à manutenção dos passadiços e caminhos pedonais à beira Tejo.
“São 6 km de trilhos que permitiram uma intervenção com recurso a materiais naturais. Tem uma utilização intensiva e temos feito intervenções de reparação pontuais”, garantiu Marina Tiago, lembrando a reparação de um dique em 2016 e a conservação e madeiramento de espaços exteriores em 2019. A autarca confirma estar em curso uma empreitada de reparação de vários elementos em madeira, que ficará pronta até final do ano. “É uma obra morosa e também vamos trocar as churrasqueiras que foram alvo de vandalismo. Os equipamentos estão sujeitos ao desgaste natural mas infelizmente também ao vandalismo”, lamentou.
O vereador do Chega, Barreira Soares, apelou para que a câmara aloque uma verba suficiente para estas reparações nos próximos orçamentos, para que a população possa desfrutar dos espaços e equipamentos no seu melhor estado. À data estão concluídos os percursos ribeirinhos entre Vila Franca de Xira e Alhandra (desde Fevereiro de 2005), Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa (desde 2013) e o Parque dos Moinhos, entre a Póvoa de Santa Iria e Loures, desde 2013. Em construção e com conclusão prevista para 2025 está o troço entre o Forte da Casa e o Sobralinho.

Federação gere náutica da Póvoa

Está oficializado desde sábado, 23 de Setembro, o contrato-programa que permite à Federação Portuguesa de Canoagem (FPC) passar a ser a gestora do Centro Municipal de Actividades Náuticas da Póvoa de Santa Iria. A assinatura do documento foi realizada ao ar livre e incluiu uma actividade de experimentação de canoagem nos dois tanques de maré ali existentes. A FPC, recorde-se, foi escolhida pela câmara para gerir o espaço depois de uma polémica envolvendo o União Atlético Povoense, como O MIRANTE noticiou.

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