Sociedade | 03-10-2023 12:00

Acordo para a construção de 210 fogos habitacionais no Médio Tejo

Acordo para a construção de 210 fogos habitacionais no Médio Tejo
Dez municípios do Médio Tejo assinaram acordos de colaboração para aumentar a habitação com rendas acessíveis

Dez municípios do Médio Tejo assinaram os acordos de colaboração para aumentar a habitação com rendas acessíveis num investimento superior a 29 milhões de euros.

Para o vice-presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e presidente da Câmara de Abrantes esta medida vai funcionar como um reforço da coesão e da competitividade dos territórios.

Dez municípios da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo assinaram com o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) um acordo para a construção ou reabilitação de 210 fogos, em 14 edifícios, num investimento de 29 milhões de euros. O acordo vai abranger os municípios de Abrantes, Alcanena, Constância, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha e foi assinado durante a cerimónia “Regenerar Alcanena 2023” em que foram distinguidas personalidades, instituições e empresas locais.
O investimento vai garantir habitações de qualidade com rendas acessíveis às famílias que não encontram resposta no mercado tradicional “por incompatibilidade entre os seus rendimentos e os valores das rendas praticados”, sublinhou Manuel Valamatos, vice-presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e presidente da Câmara de Abrantes. O autarca considerou que o aumento de oferta habitacional vai funcionar como um reforço da coesão e da competitividade dos territórios.
A ministra da Habitação, Marina Gonçalves, destacou a importância de garantir o direito de habitação como um bem essencial explicando que sem uma casa não é possível ter uma vida plena e feliz. “Uma casa não são só quatro paredes, é dignidade, integração e a garantia que posso escolher onde posso viver a vida profissional, pessoal e educativa”, referiu. A governante realçou ainda que o objectivo comum de acesso à habitação de forma digna e adequada é uma mudança no paradigma que é necessário continuar, estabilizar e estruturar no território garantindo que vai acompanhar o desenvolvimento deste projecto.

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