PCP diz que é inaceitável fecho do bloco de partos em Abrantes
Concelhia de Abrantes do PCP considera que é inaceitável o encerramento do bloco de partos e da urgência de ginecologia. CHMT diz que situação foi pontual e se deveu a doença súbita de obstetra.
A concelhia do PCP de Abrantes diz que é “inaceitável” o encerramento, por dois dias, do bloco de partos e urgência de ginecologia no Hospital de Abrantes. Serviços que segundo o Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) estiveram fechados nos dias 7 e 8 de Outubro devido a “um constrangimento pontual, relacionado com doença súbita de um médico obstetra”.
Num comunicado que fez chegar à redacção de O MIRANTE, o partido considera que esta não é uma boa forma de lidar com os utentes, especialmente quando se trata de “mulheres grávidas que precisam de muita coisa menos de incerteza e ansiedade”, e manifesta a sua solidariedade para com “as grávidas da área de influência do Centro Hospitalar do Médio Tejo confrontadas com esta situação”.
Por sua vez, o CHMT referiu no comunicado emitido na sexta-feira, 6 de Outubro, onde dava conta do encerramento da Maternidade e Serviço de Urgência de Ginecologia-Obstetrícia, que tem “assegurado ininterruptamente assistência às grávidas do Médio Tejo e de toda a região do Ribatejo, desde o passado mês de Junho”. Durante as 48 horas de encerramento do serviço ao exterior, referiu ainda o centro hospitalar, continuou a ser assegurada a prestação de cuidados às utentes que já tinham sido admitidas.