Aterro da Valorsul está novamente a dar dores de cabeça aos moradores de Arcena
No bairro não se aguenta com os cheiros nauseabundos que se têm sentido nas últimas semanas, até mesmo durante a reportagem de O MIRANTE. Moradores estão a chegar ao limite da paciência com o que dizem ser “um monte de porcaria” que têm à janela e que nunca mais é selado de vez.
Há mais de duas semanas que quem vive em Arcena, Alverca, não consegue estar na rua ou em casa sem sentir o desconforto de um intenso cheiro a lixo proveniente do aterro sanitário de Mato da Cruz.
Um problema que, segundo a empresa responsável pelo aterro, a Valorsul, ainda deve durar mais oito semanas enquanto o equipamento estiver a receber a totalidade do lixo dos municípios vizinhos porque a Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos de São João da Talha está outra vez parada para manutenção, como aconteceu o ano passado.
O aterro de Mato da Cruz tem licença ambiental emitida pela Agência Portuguesa do Ambiente até 27 de Junho de 2026, não havendo ainda alternativa anunciada para permitir o seu encerramento. Quem vive na zona já não suporta mais os impactos que o aterro tem causado na comunidade e pede à câmara municipal que, de uma vez por todas, pressione a Valorsul para encontrar alternativa e acabar com os incómodos.
“Já nem falamos da água dos ribeiros, poços e furos que há muito ficou inquinada e os maus cheiros que agora se sentem que nos impedem de abrir uma janela ou usufruir dos espaços ao ar livre”, lamenta José Avelar, morador a O MIRANTE.
* Notícia desenvolvida na próxima edição impressa de O MIRANTE