Sociedade | 29-10-2023 20:52

“Cancro não é sinónimo de morte”

“Cancro não é sinónimo de morte”
Foto O MIRANTE

Carla Andrino, Solange Trindade, Teresa Coelho e Joana Cruz foram as participantes da mesa redonda “Prevenir é Vencer”, organizado pela Unidade de Senologia do Hospital Distrital de Santarém, que deram o seu testemunho sobre o cancro.

Solange Trindade andava a fazer tratamentos de fertilidade para engravidar. Em 2019 soube que tinha cancro uma semana antes de fazer a sua primeira fertilização in-vitro. Estava deitada no sofá quando ao passar a mão pelo peito detectou um alto na mama. Pensou que fosse fruto dos tratamentos. No dia seguinte passou por uma carrinha de rastreio do cancro da mama e entrou mas não lhe fizeram nada porque é para mulheres com mais de 50 anos. Foi ao médico, fez exames e regressou ao médico no próprio dia onde recebeu a notícia de que havia algo na sua mama e que tinha que ser tratado.

Tinha 34 anos quando o mundo desabou sobre a sua cabeça. Natural da Batalha, distrito de Leiria, onde vive, fez a primeira biópsia no Hospital Distrital de Santarém (HDS). Foi-lhe diagnosticado cancro de mama e foi sempre acompanhada no HDS até ter alta. Foi obrigada a interromper os tratamentos de fertilidade mas garante que ainda vai lutar para ser mãe, um sonho que quer concretizar. Solange Trindade foi uma das participantes da mesa redonda “Prevenir é Vencer”, organizado pela Unidade de Senologia do HDS, que decorreu na tarde de sábado, 28 de Outubro, no auditório da Escola Superior de Saúde de Santarém, para assinalar o Outubro Rosa, mês dedicado ao cancro.

Na mesa redonda, moderada por Diana Mendes, estiveram também a radialista Joana Cruz e a actriz Carla Andrino. Joana Cruz conta é uma mulher atenta e sempre fez os seus exames médicos com regularidade. “Prefiro estar sempre à frente dos problemas e conseguir antecipar-me a eles”, afirmou. Em Dezembro de 2020 também estava deitada no sofá quando sentiu um alto do tamanho de uma ervilha e decidiu antecipar os seus exames umas semanas.

Na primeira consulta o médico disse-lhe que era apenas um quisto e para fazer vigilância durante seis meses. “Não consegui desligar da situação. A minha intuição dizia-me para ir à procura de uma segunda opinião e foi o que fiz”, recorda.

Reportagem completa na edição semanal impressa de O MIRANTE.

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