Associação defende permanência do destacamento da GNR em Samora Correia
Associação Amigos de Samora Correia quer que o destacamento da Guarda não regresse a Coruche após as obras no posto. Defende a criação de um novo posto para a cidade e pede o reforço de meios.
A Associação Social Amigos de Samora Correia (ASASC) diz ter estado a ouvir dirigentes associativos, cidadãos, empresários, comerciantes, professores, profissionais de saúde e investidores e, com base nos seus testemunhos, defende a construção de um novo posto territorial da Guarda Nacional Republicana (GNR) e a fixação do destacamento em Samora Correia.
Para o efeito a ASASC recomenda a aquisição de imóvel privado no rés-do-chão da Torre do Arneiro dos Corvos, em Samora Correia pela Câmara de Benavente para adaptação e futura instalação do Posto Territorial da GNR de Samora Correia com o apoio do Ministério da Administração Interna (MAI).
O actual posto na urbanização das Lezírias, refere a associação em comunicado, após requalificação ficaria para o Destacamento Territorial mantendo as várias valências e o comando dos postos de Samora Correia, Benavente, Salvaterra de Magos, Marinhais e Coruche. O Destacamento Territorial da GNR, recorde-se, está localizado em Coruche mas com as obras que vão decorrer no edifício há indicações de que se vai mudar, provisoriamente, para Samora Correia.
“A manutenção do Destacamento Territorial em Samora Correia justifica-se porque a freguesia é a porta de entrada na área do destacamento”, por acolher “mais de um milhar de migrantes provenientes de várias latitudes, com diversas culturas, etnias e religiões que exigem um esforço acrescido de integração” e por a freguesia registar “indicadores de criminalidade, insegurança e sinistralidade rodoviária superiores às áreas dos restantes postos”.
A ASASC apela ainda ao reforço imediato dos meios humanos e logísticos da GNR em Samora Correia por parte do MAI; a recuperação da figura do Observatório Local da Segurança, entidade da sociedade civil que promova a prevenção em colaboração com a GNR e o Ministério Público e a instalação de câmaras de vigilância em locais públicos devidamente sinalizadas e cumprindo a legislação em vigor.