Sociedade | 31-10-2023 18:00

Obras na Secundária de Azambuja sofrem novo revés

Obras na Secundária de Azambuja sofrem novo revés
Escola não tem um pavilhão polidesportivo onde os alunos possam ter aulas de Educação Física em dias de chuva. Foto Agrupamento Escolas Azambuja

Já houve concurso público lançado, mas agora nem projecto há. Atraso da empreitada na Secundária de Azambuja não agrada à oposição que fala numa escola com muitas carências. Presidente do município diz que concurso deverá ser lançado no final de 2024.

Prometidas há anos as obras na Escola Secundária de Azambuja, estabelecimento considerado pelo Governo como sendo de intervenção muito urgente, não vão avançar tão cedo. A obra que até já teve concurso público lançado pelo valor base de 4,7 milhões de euros (mais IVA), mas que ficou deserto, sofreu agora um novo revés. Em causa está a necessidade de serem feitas alterações ao projecto uma vez que aquela escola vai acolher um Centro Tecnológico Especializado (CTE), aprovado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.
O presidente da Câmara de Azambuja, Silvino Lúcio, adiantou em reunião do executivo municipal que assim que o novo projecto estiver concluído, o que deverá acontecer em 2024, o concurso público para a obra estará em condições de ser lançado no final desse ano ou no início de 2025, caso esteja tudo acertado com o Governo que vai financiar a empreitada. A Escola Secundária de Azambuja foi construída em 1978 sem nunca ter sofrido qualquer tipo de intervenção.
Quem não está muito confiante com os novos prazos são os vereadores do PSD, Rui Corça e José Paulo Pereira, que lamentaram o facto de ter passado um ano desde que se soube que aquele estabelecimento de ensino iria ser CTE e o município ainda nem sequer ter desenvolvido o novo projecto com as alterações necessárias. “A escola secundária está nas últimas. Temos que estar a pedir a colegas que saiam de salas para receber os pais, não conseguimos utilizar audiovisuais porque os estores não quebram a luz... Quer dizer que vamos passar mais um mandato sem obras na escola secundária?”, questionou o vereador José Paulo Pereira, que também é professor naquele estabelecimento e alegou ter conhecimento de um projecto para a construção do pavilhão datado dos anos 70.
Segundo o engenheiro do município presente na reunião do executivo camarário, o que foi feito, para já, foi um estudo prévio à área junto ao refeitório escolar onde poderá vir a ser construído o novo bloco de salas de aula (entre oito a dez), que incluirá também um auditório, e ao campo de jogos exterior onde há intenção de ser criado um pavilhão desportivo, que respeite as condições impostas pela Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares e permita manter um campo de jogos exterior.

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