Autarca de Torres Novas intercedeu para que empresa de cerâmicas insolvente não ficasse sem gás
O presidente da Câmara de Torres Novas, Pedro Ferreira, revelou na última reunião pública do executivo municipal que chegou a pedir ao ministro da tutela para que houvesse uma dilação no pagamento das facturas do gás à EDP
O presidente da Câmara de Torres Novas, Pedro Ferreira, revelou na última reunião pública do executivo municipal que chegou a pedir ao ministro da tutela para que houvesse uma dilação no pagamento das facturas do gás à EDP, uma energia essencial à continuidade do fabrico das cerâmicas encomendadas à CMG, fábrica instalada na Zona Industrial de Torres Novas que, além de insolvente, despediu 106 trabalhadores nas últimas semanas.
Essa dilação no pagamento foi conseguida, assegurou o autarca socialista, que começou por lamentar o estado a que chegou a CMG e garantir que tem mantido contactos regulares com a administração da empresa onde ainda continuam a laborar “cerca de 60” funcionários. Pedro Ferreira afirmou ainda que o município está empenhado em “procurar soluções para as pessoas que estão desempregadas”.
A empresa, recorde-se, avançou em Dezembro de 2022 com um Processo Especial de Revitalização (PER) e em Junho de 2023 com uma declaração de insolvência. Em Outubro deste ano, com a entrada de um administrador judicial, a CMG decidiu avançar com um processo de despedimento colectivo de 106 trabalhadores.