VFX precisa de um plano estratégico
Rui Horta Carneiro é um advogado que lida mal com as injustiças. Administrador dos SMAS de Vila Franca de Xira, quer deixar uma marca de empenho enquanto ocupar o cargo e orgulha-se de diariamente fazer parte de uma vasta equipa empenhada em servir o melhor possível os clientes.
Administrador dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Vila Franca de Xira, quer deixar uma marca de empenho enquanto ocupar o cargo e orgulha-se de diariamente fazer parte de uma vasta equipa empenhada em servir o melhor possível os clientes. Gosta de ir ao cinema, ler e conviver com os amigos. Diz que o tribunal da cidade já não dignifica quem lá trabalha e quem precisa de o usar.
Um dia bom tem de começar com sol, boas notícias e sem preocupações com o que se passa à nossa volta. Felizmente, não tenho tido ao longo da vida dias difíceis ou complicados. Já tive alguns mas sou especialmente atento ao que se passa no mundo e na minha terra. Nos SMAS sou responsável por três áreas: comercial e atendimento ao público, comunicação e imagem e o gabinete jurídico.
VFX é a minha terra de coração. Nasci no Lobito, sul de Angola, que é a mesma cidade onde nasceu o ex-presidente da câmara, Alberto Mesquita. Vim para cá miúdo com os meus pais. O meu pai esteve envolvido na construção da termoeléctrica do Carregado. Foi em VFX que comecei a escola primária. O meu primeiro emprego remunerado foi no dia do meu aniversário, em 1974. Fui apanhar azeitonas. Foi uma experiência interessante mas dura. Tive vários empregos enquanto estudava, quer no liceu quer na faculdade. Fui ajudante de electricista e depois ajudante em actividades ligadas à manutenção industrial. Fazia isso nas férias para ganhar algum dinheiro e porque tinha gosto em contactar com outras pessoas e conhecer outras realidades. Isso ajudou-me a crescer e a perceber o mundo. O círculo onde vivemos é muito pequenino comparado com o que nos rodeia.