Avança estudo geotécnico para novo centro de saúde da Póvoa de Santa Iria
Autarcas continuam a defender a necessidade da Póvoa de Santa Iria ter um edifício com mais espaço e condições para os profissionais de saúde poderem atender a comunidade.
O município de Vila Franca de Xira introduziu na sua terceira alteração ao orçamento e plano de investimentos novas verbas para reforçar, entre outras obras, a limpeza e higiene urbana mas também para permitir avançar com o concurso público para realização do estudo geológico e geotécnico para o novo Centro de Saúde da Póvoa de Santa Iria. A realização desse estudo é determinante para que possa ser dado avanço ao projecto para o novo edifício, uma reivindicação antiga da comunidade.
O município já se tinha mostrado empenhado em avançar com a construção de um novo centro de saúde para a cidade, já tendo até pedido à Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo mais informações sobre os passos a concretizar para avançar com a obra. O presidente da câmara, Fernando Paulo Ferreira, e a presidente da União de Freguesias de Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa, Ana Cristina Pereira, já defenderam publicamente por diversas vezes a necessidade de existir um novo centro de saúde na cidade, para melhorar o atendimento, já que o actual não reúne condições nem espaço para dar resposta a todas as necessidades. Ainda para mais numa altura em que, devido à falta de médicos nas unidades do Forte da Casa e Alhandra, muitos doentes estão a ser canalizados para atendimento na Póvoa de Santa Iria sobrelotando ainda mais aquele equipamento.
Já foi realizada a análise ao estudo prévio remetido pela ARS para um segundo centro de saúde na Póvoa e solicitados pareceres sobre esse estudo ao departamento de obras e projectos municipais, ao departamento de gestão urbanística e ao gabinete de planeamento e inteligência territorial. Tal como O MIRANTE já tinha dado nota no final do ano passado a situação nos centros de saúde da freguesia da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa é considerada pelos autarcas locais como “catastrófica, triste, vergonhosa e inconcebível”, digna de um país de terceiro mundo. Apenas três médicos estão ao serviço para atenuar 40.871 habitantes.