No poupar é que está o ganho
O MIRANTE percorreu o centro histórico de Santarém e falou com algumas pessoas sobre a importância de poupar.
Para Liliana Correia, 31 anos, a capacidade de poupar depende da educação que se recebeu em casa. A assistente de consultório afirma que foi através do exemplo dos pais que aprendeu a poupar, começando por, em criança, colocar de parte algum dinheiro que recebia da mãe. A horta do seu pai permite-lhe poupar dinheiro em bens alimentares de primeira necessidade e diminuir as idas ao supermercado.
Manuel Oliveira, 63 anos, funcionário da barbearia Janota em Santarém, afirma que, “se as coisas aumentam e nós ganhamos o mesmo, obrigatoriamente temos de poupar”. No que toca às deslocações de automóvel, refere que se trata de fazer o mínimo de trajectos possível. Fazer compras no supermercado também tem de ser com moderação, porque “no poupar é que está o ganho”, salienta.
Conceição Silva, de 67 anos, revela que o seu marido tem por hábito registar os gastos do casal diariamente e que os mesmos são avaliados no final do mês. O casal aproveita os descontos efectuados com as compras no supermercado para gastar menos dinheiro no combustível. Conceição Silva diz ainda que existe uma dificuldade em poupar dinheiro devido à subida “brutal” do nível de vida.
Hermínia Vieira, 56 anos, funcionária do café Nessie, situado no centro histórico de Santarém, a poupança é obrigatória devido ao aumento do custo de vida, acrescentando que o consumo dos clientes também tem diminuído.