Sociedade | 05-11-2023 12:00

Quinta da Alorna festejou 300 anos e Pedro Norton falou de uma gestão familiar de sucesso

Quinta da Alorna festejou 300 anos e Pedro Norton falou de uma gestão familiar de sucesso
Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, esteve presente na comemoração dos 300 anos da Quinta da Alorna, em Almeirim, onde não faltou o presidente do conselho de administração da Quinta da Alorna, Pedro Norton

Ministra da Agricultura esteve em Almeirim nos 300 anos da Quinta da Alorna. Pedro Norton, presidente do conselho de administração, fez um discurso onde recordou o papel da família na gestão de uma propriedade que é hoje uma das maiores referências em Portugal.

Pedro Norton, o presidente do conselho de administração da Quinta da Alorna, falou cerca de 15 minutos da longa história dos 300 anos da Quinta, para uma plateia de cerca de uma centena de convidados. Como curiosidade, a meio do discurso, disse que o aniversário da Quinta da Alorna estava a ser comemorado no mesmo dia em que morreu o seu avô Manuel, de quem, disse, devia ter herdado o mau feitio. Pedro Norton falou dos mais importantes membros da família que nestes 300 anos geriram a Quinta da Alorna e não esqueceu os colaboradores que estavam representados por um funcionário que está na Quinta há cerca de 70 anos. Pedro Lufinha, que é o actual director-geral da Quinta da Alorna, acompanhou Pedro Norton na recepção aos convidados. Pedro Norton recordou que a Quinta tem hoje uma gestão profissional, que resulta do bom entendimento entre toda a família e que, num ano em que a produção do vinho vive uma crise preocupante, a Quinta da Alorna subiu as suas receitas em cerca de 30%, graças também ao facto de exportar metade da sua produção. Pedro Norton não esqueceu no seu discurso de lembrar que o palacete da Quinta da Alorna era uma casa de grandes vivências, algumas delas testemunhadas por si e por muitos dos familiares presentes, mas sobre isso só as paredes do palacete podiam falar.
A comemoração dos 300 anos da Quinta da Alorna foram pretexto para a apresentação de um livro com um prefácio de António Barreto que por razões de força maior não pôde estar presente.

Uma ministra que gosta de política de proximidade
Maria do Céu Antunes, ministra da Agricultura, foi à Quinta da Alorna saudar a sua administração, falar do papel importante das empresas agrícolas superiormente dirigidas, como é o caso da Quinta de Almeirim, que exportam e são um exemplo a seguir. A ministra saudou um a um as entidades presentes, entre as quais o novo presidente da CAP com quem, lembrou, estava pela primeira vez ao mesmo tempo numa cerimónia pública. Maria do Céu Antunes recordou que gosta de fazer política de proximidade e por isso recordou tempos mais atrasados em que levou de Almeirim um vinho especial da Quinta da Alorna que deu a beber em casa às suas filhas e que ainda hoje faz parte das memórias desses tempos. Maria do Céu Antunes teve um discurso de proximidade, elogiou a actividade agricola dos produtores que sabem gerir o consumo da água, que apostam nos mercados internacionais e falou da sua actividade política que, disse, é lutar por uma agricultura moderna e mais apoiada já que é uma das actividades económicas mais importantes do país.

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