Direcção de agrupamento de escolas de Tomar desmente comportamentos anti-democráticos
PCP afirmou que direcção do Escola Secundária Santa Maria do Olival, em Tomar, impediu alunos de realizar uma reunião geral acusando-a de comportamentos anti-democráticos. Directora do agrupamento desmente, argumentando, e aponta razões para agrupamento ser considerado um exemplo na cidadania activa.
O Partido Comunista Português enviou uma missiva ao presidente da Assembleia da República referindo que, no dia 21 de Setembro, uma lista candidata à associação de estudantes da Escola Secundária Santa Maria do Olival, em Tomar, foi impedida, por parte da direcção da escola, de realizar uma Reunião Geral de Alunos (RGA). O partido, entre outras acusações, afirma que a direcção da escola “foi responsável por um conjunto de comportamentos anti-democráticos ao chamar a polícia pelo facto de estarem estudantes a distribuir propaganda política nos portões da escola”.
Contactada por O MIRANTE, a directora do Agrupamento Nuno de Santa Maria, Celeste Sousa, afirma ter ficado “estupefacta” com a tomada de posição do PCP negando qualquer tipo de comportamentos anti-democráticos nos estabelecimentos de ensino. “Este é o mesmo agrupamento que incentivou à criação pelos alunos de um manifesto do estudante por uma escola mais democrática. Participamos sempre em parlamentos jovens e fomentamos a cidadania activa. Os nossos alunos participam nos conselhos pedagógicos. Fiquei muito surpreendida pela negativa com esta situação”, afirmou.
Sobre o caso em particular, a directora explicou que uma lista candidata à Associação de Estudantes propôs realizar uma RGA para marcar o dia das eleições e, numa reunião com a outra lista, chegou-se à conclusão que não seria necessária essa RGA para chegarem a acordo relativamente à data. Em relação à insinuação de terem chamado a polícia Celeste Sousa vinca que tal nunca aconteceu e que o assunto foi clarificado com um elemento do PCP, dado que a pessoa em causa estava posicionada ao portão da escola quase impedindo a livre entrada e saída da escola tendo-lhe sido pedido para se afastar do portão.