Câmara de Alcanena esconde caso de legionella em escola do concelho
Munícipe pediu explicações ao executivo sobre se houve ou não casos de legionella numa escola do concelho em Julho. Oposição não escondeu indignação por só estar a saber da situação agora. Maioria diz que ordenou encerramento de instalações, mas direcção do agrupamento de escolas diz que nunca recebeu essa ordem.
A última reunião do executivo municipal de Alcanena ficou marcada pela intervenção do munícipe Jorge Batista, em representação dos encarregados de educação do concelho, que foi pedir explicações sobre se existiu ou não um caso de legionella durante o Verão, por altura da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), e que medidas foram e estão a ser tomadas pela autarquia. O munícipe adiantou que a situação terá ocorrido nos balneários do pavilhão desportivo da Escola Dr. Anastácio Gonçalves e procurou respostas para várias questões: “houve algum surto de legionella no concelho e qual foi a gestão e as medidas tomadas pelas entidades; quem procedeu ao fecho das instalações após 18 de Setembro?; os peregrinos das JMJ foram proibidos de utilizar os chuveiros?; quais foram as diligências tomadas para resolver a situação e em que timings?; qual foi a informação emitida pela Câmara de Alcanena, pelo Conselho Municipal de Segurança e pela escola depois dos alunos terem frequentado um espaço infectado por legionella; porque não houve comunicação?”, questionou.