12 carros desgovernados já bateram em vedação na Póvoa da Isenta
Um empresário de viveiros de plantas hortícolas construiu um muro com vedação para proteger as estufas que estão na estrada entre Póvoa da Isenta e Atalaia, concelho de Santarém, mas desde essa altura já contou 12 choques contra a estrutura. Fora os que não deu conta porque os condutores conseguiram seguir caminho. Hugo Quelso pede que seja colocada sinalização de perigo para que se evite um dia uma tragédia.
Desde que Hugo Quelso construiu um pequeno muro de suporte a uma vedação metálica, para proteger o seu terreno onde se dedica à produção de plantas para horticultura, em Póvoa da Isenta, já contabilizou 12 embates de carros. O viveirista de plantas já nem se preocupa com os prejuízos que têm sido causados, nem com o tempo que perde a fazer participações às autoridades e ao seguro, apenas quer que a estrada que liga aquela localidade a Atalaia (Almoster) tenha sinalização de perigo naquela zona e que tenha algum sistema para impedir as altas velocidades e os despistes.
O empresário diz que está preocupado com a segurança dos utentes da via que normalmente se despistam naquela zona, em lomba, em que os condutores só se apercebem do muro quando começam a descer. Os despistes acontecem geralmente durante a madrugada e aos fins-de-semana. Há carros que ficam estampados no local e só os vão buscar passados dias. Também há outros que batem no muro e fogem ficando apenas alguns destroços no local que indicam ter havido um embate.
Há cerca de um mês o embate foi de tal forma que uma parte do muro ficou praticamente destruída. Hugo Quelso já pensou colocar uns blocos de pedra no local para impedir os choques contra o muro, mas concluiu que isso poderia ser mais perigosos e provocar ferimentos mais graves aos ocupantes dos carros que se despistam. Já aconteceu carros conseguirem passar o muro e a vedação e ficarem no terreno tendo um deles batido num pilar das estufas de plantas.
O empresário já expôs a situação à junta de freguesia e alertou para o perigo mas a situação continua igual e apenas pede que pelo menos se melhore a sinalização de alerta de perigo, o que já era uma grande ajuda para evitar que um dia ocorra uma tragédia.