Canil da Chamusca vai ser instalado no Eco Parque do Relvão
Depois de alguma controvérsia sobre a localização do futuro Centro de Recolha Oficial de Animais da Chamusca, tudo indica que espaço vai ser instalado no Eco Parque do Relvão, na Carregueira. No entanto há algumas preocupações a ter em conta.
Na última reunião de executivo da Chamusca ficou a saber-se que o futuro canil municipal vai ser instalado, ao que tudo indica, no Eco Parque do Relvão, na freguesia da Carregueira. A informação foi partilhada pelo presidente da câmara, Paulo Queimado, que acrescentou, no entanto, existirem algumas preocupações quanto ao saneamento e abastecimento de água, assim como o espaço que irá ocupar. A ideia da autarquia é não ocupar mais espaço do que aquele que têm disponível no eco parque. Recorde-se que o canil da Chamusca tem previsto receber mais de duas centenas de animais.
A localização do futuro Centro de Recolha Oficial de Animais, que está em fase de projecto, tem gerado alguma controvérsia, nomeadamente entre autarcas da União de Freguesias da Parreira e Chouto. Em Agosto deste ano, o presidente do município referiu que o único sítio possível para instalar o canil municipal era naquela freguesia, mesmo depois dos autarcas da Parreira e Chouto terem aprovado uma moção contra a medida. Em sessão camarária, Paulo Queimado referiu que a ideia inicial era instalar o canil municipal junto à Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), localizada numa das entradas da Chamusca, mas houve vários impedimentos durante as negociações com o proprietário dos terrenos.
A possibilidade de instalar o canil na Parreira deixou indignados os autarcas, uma vez que defendem a construção de habitação para aumentar a população no concelho. “Reconhecemos a importância deste tipo de equipamentos no concelho. No entanto, os mesmos devem ser analisados e discutidos para serem amplamente aceites pelas comunidades (…) Sendo intenção e ambição desta freguesia o crescimento populacional com a disponibilização dos terrenos da autarquia para construção de imóveis, esta possível implementação seria sem dúvida uma problemática futura para o crescimento populacional desta freguesia”, lia-se no documento a que O MIRANTE teve acesso.
A intransigência dos autarcas da freguesia terá feito o executivo de maioria socialista mudar de ideias e procurar encontrar uma solução que não fosse contra o desenvolvimento da Parreira e do Chouto.