Sociedade | 30-11-2023 16:00

Empresa de canábis em Benavente faliu com dívida de 8 milhões

Empresa de canábis em Benavente faliu com dívida de 8 milhões
Luís Rodrigues, empresário da construção civil, reclama uma dívida de 25 mil euros

Empresa de produção de canábis foi à falência sem nunca ter comercializado o produto. Um dos credores diz que ouviu muitas promessas de pagamento e questiona se não se tratou tudo de um esquema para receber apoios.

A VF 1883 Pharmaceuticals, empresa que pretendia cultivar canábis para fins medicinais no concelho de Benavente e que obteve autorização do Infarmed, dependente do cumprimento de alguns requisitos, entrou em insolvência antes de começar a comercializar e deixou várias empresas a arder com milhares de euros. A insolvência foi solicitada por uma empresa credora, a Fluxoterm - Climatização, que reclama 140 mil euros, e o Juízo de Comércio de Santarém declarou-a a 23 de Novembro de 2022. Ao todo são oito dezenas de credores, entre os quais está a empresa de construção civil de Luís Rodrigues, da Barrosa, concelho de Benavente, que reclama uma dívida de 25 mil euros. Os trabalhos foram executados em 2022 e consistiram na construção de balneários, gabinetes, casas-de-banho, edificados nos 261 hectares na Herdade do Porto Seixo, onde a empresa pretendia instalar dez pavilhões de secagem e seis estufas.

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