Presidente do Politécnico de Tomar promete inovação, crescimento e desenvolvimento regional
Presidente reeleito do Instituto Politécnico de Tomar, João Coroado, tomou posse a 22 de Novembro numa sessão onde anunciou alguns dos objectivos traçados e destacou que 80% do plano de acção do mandato anterior foi alcançado.
João Coroado tomou posse como presidente do Instituto Politécnico de Tomar (IPT), numa cerimónia que decorreu a 22 de Novembro no auditório principal da instituição. O professor e investigador, que liderou o IPT nos últimos quatro anos, foi reeleito nas eleições a 14 de Junho. A sua equipa é composta por Nuno Madeira e Natércia Santos como vice-presidentes, Rita Anastácio como pró-presidente para a divulgação e imagem institucional, João Patrício como pró-presidente para a segurança da informação, integração e análise de dados, e Célio Marques no cargo de pró-presidente para a internacionalização e inovação pedagógica.
João Coroado começou por agradecer a todos os que o acompanharam no mandato anterior, destacando que mais de 80% do plano de acção foi alcançado, apesar de interferências externas como a pandemia. O dirigente comprometeu-se a dar continuidade ao trabalho desenvolvido na construção de uma instituição de ensino superior “que seja relevante na região e nas dinâmicas de desenvolvimento e inovação que lhe estão inerentes”. A implementação de três unidades de investigação e desenvolvimento financiadas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, a participação em dois consórcios no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, a presença descentralizada em várias formações, e a participação e integração em diversos projectos nacionais e internacionais, são alguns dos factores que contribuíram para o sucesso do anterior mandato, referiu João Coroado, falando também dos investimentos em laboratórios, da progressão na carreira e renovação do corpo docente e na futura residência para estudantes.
No futuro a curto prazo, o presidente afirma ter como missão o desenvolvimento regional suportado na investigação, transferência de conhecimento, gerador de inovação, produtor de riqueza e de a distribuir de forma equitativa contribuindo para a qualificação do território, atraindo capital humano e reduzindo assimetrias. João Coroado adiantou ainda o plano de acção proposto para o mandato que se inicia, que é “ambicioso e tem metas exigentes e quantificadas”. No plano de acção propõe orientações estratégicas, incluindo a inovação pedagógica, desenvolvimento da oferta formativa, valorização e rejuvenescimento do corpo docente, técnico e administrativo, aumento da actratividade, incremento do número de estudantes, redução do abandono e insucesso escolar, intensificação da pesquisa aplicada, aumentar a participação das redes colaborativas e interdisciplinares, promoção da eficiência organizacional e consolidação da cultura institucional.