Autoconhecimento é o caminho certo para a inclusão social
O tema “Sensibilizar para a inclusão” serviu de mote para uma conferência na Biblioteca Municipal de Torres Novas promovida por três especialistas na área social. Combater preconceitos e intervenção precoce na infância foram alguns dos assuntos em análise.
O autoconhecimento é o primeiro passo para a inclusão e deve ser visto como uma ferramenta poderosa para incentivar à reflexão sobre preconceitos, estereótipos e julgamentos em determinadas situações. Quem o diz é Patrícia Rebeca, psicóloga do município de Torres Novas, que dirigiu o painel “Autoconhecer-se e reconhecer para melhor (con)viver” integrado na acção “Sensibilizar para a Inclusão” que decorreu a 4 de Dezembro, na Biblioteca Municipal de Torres Novas, no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.
A psicóloga começou por destacar a importância de ter em consideração as deficiências não visíveis que também dificultam a inserção da pessoa no local de trabalho ou na sociedade, como a diabetes, hipertensão, perturbações psicológicas (ansiedade, depressão), perturbação do espectro do autismo, hiperactividade, défice de atenção, entre outras. Patrícia Rebeca aconselha a parar, pensar e fazer uma introspecção para encarar melhorar as diferenças e eliminar os preconceitos, estereótipos e julgamentos precipitados. A empatia, acrescenta, é outra característica que pode ser trabalhar e que ajuda à inclusão e a fazer a diferença na vida das pessoas. “Não temos de ser todos iguais”, realça a psicóloga. Crianças com autismo, hiperactividade ou défice de atenção são quem, muitas vezes, tem ideias fora da caixa e se tornam mais-valias para sociedade, vinca.
Reportagem desenvolvida na próxima edição impressa de O MIRANTE.