Misericórdia de Vila Franca de Xira pede milhão e meio à banca para recuperar antigo hospital
Unidade de Cuidados Continuados da Misericórdia de VFX está em construção e terá capacidade para 143 utentes reabilitando o antigo hospital e uma zona da cidade que estava ao abandono.
Os irmãos da Misericórdia de Vila Franca de Xira autorizaram a mesa administrativa da instituição a contratar um financiamento até um montante máximo de um milhão e meio de euros para reforço de fundo de maneio da instituição. A autorização foi dada em assembleia realizada a 30 de Novembro e visa permitir que a Misericórdia contrate aquele financiamento ao abrigo da Linha de Financiamento ao Sector Social cujo protocolo foi celebrado entre o Banco Português do Fomento, as Sociedades de Garantia Mútua e entre os bancos aderentes.
O financiamento é semelhante a uma linha de crédito e a expectativa é que a instituição nem o venha a utilizar na totalidade. Servirá para continuar a suportar uma parte dos custos com o desenvolvimento da nova Unidade de Cuidados Continuados (UCC) da Misericórdia de VFX, que deu nova vida ao antigo Hospital Reynaldo dos Santos e que terá capacidade para 143 utentes, como O MIRANTE noticiou. Os irmãos da Misericórdia autorizaram o provedor Armando Jorge Carvalho e o vice-provedor, António José Matos Oliveira, para, em representação da Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira, assinar toda a documentação necessária para a contratação da linha de crédito.
A nova UCC, recorde-se, é a primeira fase do projecto mais alargado de criação de um Campus de Saúde e que resulta de um investimento de 5,5 milhões de euros. Segue-se à UCC a criação de uma unidade de lar para idosos (ERPI) e uma clínica de saúde privada. O provedor da Misericórdia já tinha dito a O MIRANTE que o Campus de Saúde estará a funcionar na totalidade - com todas as valências previstas - entre o último trimestre de 2024 e o primeiro trimestre de 2025. Já a clínica ambulatória deverá ter as obras concluídas em Dezembro de 2024 sendo que as obras arrancaram em Janeiro. “Uma vez que as aberturas dos equipamentos vão ser desfasadas no tempo torna-se essencial que, para qualquer um deles funcionar, as infraestruturas de acesso estejam prontas”, afirmou o provedor.