O Natal daqueles que o passam a trabalhar
Natal é sinónimo de casa, família e aconchego, mas não para todos. Um bombeiro, segurança, enfermeira, administrativa e um técnico de farmácia contam a O MIRANTE como é estar ao serviço e deixar a família em segundo plano. Como é o caso de Catarina Madeira (na foto).
Em 29 anos como bombeiro Fernando Vieira, sub-chefe de 1ª classe na Companhia de Sapadores Bombeiros de Santarém, já perdeu a conta às noites e dias de Natal em que esteve de serviço, mas encara essa situação com a naturalidade de quem sabia ao que ia quando escolheu a profissão. “Já apanhei muitas noites de Natal e de Passagem de Ano a trabalhar. Já não ligamos muito. Quando entramos nesta actividade sabemos que temos de esquecer os fins-de-semana, os feriados, as noites. De tal maneira nos habituamos a isso que nas noites de Natal, apesar de estar tudo em festa na cidade, para nós é um dia normal de trabalho. Só pedimos a Deus que não haja serviços para estarmos sossegados”, diz com humor o operacional natural e residente em Santarém.