Dois anos à espera de uma prótese prometida por hospital de Lisboa

Antigo empregado de mesa de Almeirim vive com uma prótese em más condições que tem de ser fixada com fita-cola. Há dois anos disseram-lhe que o hospital tinha autorizado a colocação de uma nova mas nunca mais foi chamado.
Luís Miguel Carvalho está há dois anos a sofrer com uma prótese que lhe foi colocada há oito anos e que se está a despedaçar aos poucos. O antigo empregado de mesa de um restaurante de Almeirim, que vive com uma reforma por invalidez, tinha sido amputado à perna direita na sequência de um acidente de moto e depois de 21 operações e de uma infecção que demorou anos a resolver. Devido à degradação da prótese tem de andar de canadianas porque já caiu umas cinco vezes desamparado na rua e uma vez em casa por causa de a prótese não estar em condições. Depois de uma consulta de fisiatria no Hospital de Santarém foi encaminhado para o Curry Cabral, em Lisboa, onde o médico solicitou à administração hospitalar uma nova prótese, mas nunca mais foi chamado.