Médica que trabalhou sem receber em Assentis diz ter sido tratada de forma hostil
Júlia Rebelo trabalhou mais de uma centena de horas sem ser ressarcida. Fala num processo conduzido “em cima do joelho” e rejeita culpas pela falta de emissão de factura.
A médica Júlia Rebelo, que aceitou dar consultas aos utentes da freguesia de Assentis através do programa Bata Branca, lamentou a O MIRANTE a forma como o processo da sua integração no projecto foi conduzido mostrando alguma amargura por ter sido tratada de forma “arrogante” e “hostil” simplesmente por tentar reclamar dinheiro que lhe era devido pelas horas de trabalho. “Comecei a trabalhar em Outubro e nunca recebi, nem tenho nada assinado. Foi tudo muito à pressa para começarem o projecto, feito em cima do joelho, mas pensei que pelo menos fossem pagar, pelo menos uma parte, mas não, não me pagaram nada”, disse a profissional de saúde que trabalha no Hospital de Tomar do Centro Hospitalar do Médio Tejo.