Sociedade | 23-12-2023 21:00

Vila Franca de Xira conclui compra do terreno da ETAR de Alverca

Vila Franca de Xira conclui compra do terreno da ETAR de Alverca
FOTO CMVFX

Escritura do negócio de 174 mil euros foi rubricada a 20 de Dezembro.

Está concluído o negócio de compra, por parte da Câmara de Vila Franca de Xira, do terreno de 41 hectares em Alverca que permitirá resolver um imbróglio com a posse dos terrenos onde funciona a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Alverca.

A escritura de compra foi assinada a 20 de Dezembro, informou o município em comunicado e é considerado um passo importante para tentar resolver um imbróglio que dura há duas décadas e que envolve, inclusive, uma acção em tribunal contra a autarquia por parte do primeiro proprietário do espaço. O negócio de compra foi feito com o Novo Banco, o dono do terreno, através da sociedade Hipoges Ibéria, que o representa.

A ETAR, recorde-se, foi construída em terrenos privados com um suposto acordo de que os terrenos da zona das salinas poderiam ser objecto de uma nova urbanização, à luz do Plano Director Municipal de 1993. O problema é que esse PDM foi depois alterado e o espaço passou a integrar a reserva ecológica das salinas de Alverca, uma situação que terá alegadamente lesado o proprietário da altura em muitos milhões de euros.

A compra do terreno permite que a ETAR fique na posse do município e permitirá também criar as condições para a constituição da Reserva Natural das Salinas de Alverca. O município pretende agora promover e garantir a classificação de parte do terreno agora adquirido como área protegida de âmbito local, constituindo a Reserva Natural de âmbito local das Salinas de Alverca, no âmbito do Regime Jurídico da Conservação da Natureza e da Biodiversidade. Aquando da aprovação de compra do terreno em reunião de câmara, recorde-se, o presidente do município, Fernando Paulo Ferreira, já havia avisado que a compra do terreno não é de todo uma garantia de que o processo em tribunal seja levantado.
A ETAR, cuja construção custou quase 20 milhões de euros, é hoje operada pela sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos Águas do Tejo Atlântico S.A, de que são accionistas o Estado, através do Grupo Águas de Portugal, e os municípios utilizadores do sistema.

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