Sociedade | 25-12-2023 15:00

Reparar estragos das cheias do último inverno vão custar 4 milhões a Vila Franca de Xira

Investimento vai ser feito em 61 intervenções por todo o território e o Orçamento de Estado vai ajudar com 1,6 milhões.

Reparar infraestruturas e equipamentos municipais destruídos nas cheias de Dezembro de 2022 e Janeiro de 2023 vão custar 4 milhões de euros, que serão alocados a 61 intervenções que contarão com o apoio de 1,6 milhões de euros do orçamento de Estado.

As intervenções abrangem a reparação de danos diversos em edifícios e construções municipais, bem como equipamentos urbanos complementares e de lazer. A maioria da verba está a ser investida na reparação e construção de taludes e muros de suporte de terras, que irão custar quase 2 milhões de euros. As escolas da responsabilidade do município também receberão atenção com um investimento previsto de 1,3 milhões de euros. Da verba alocada pela câmara estão também contemplados 136 mil euros para os museus, 98 mil euros para os pavilhões municipais, 49 mil para bibliotecas, 77 mil euros para habitações municipais e centros comunitários com 66 mil euros.

Como O MIRANTE já tinha dado nota, a câmara municipal vai também entregar um apoio global de 208 mil euros directamente a 21 famílias, duas empresas e 11 associações afectadas pelas intempéries, um valor que ficou abaixo do meio milhão de euros que o município disponibilizou inicialmente.

A maioria das candidaturas apresentadas ao apoio extraordinário concedido pelo município para apoiar quem perdeu bens nas cheias foi de particulares e empresas. No entanto, no caso das empresas, muitas não viram as suas candidaturas aprovadas, ou por terem níveis de facturação superiores a meio milhão de euros ou por não terem a sua sede social no concelho de Vila Franca de Xira.

A câmara, recorde-se, não quis esperar pela chegada dos apoios do Governo e decidiu avançar logo no início de 2023 com um programa de emergência para dar resposta a quem sofreu danos materiais nas cheias. A verba destinava-se a financiar perdas não cobertas pelas seguradoras ou pelo co-pagamento do Estado.
A estimativa total dos custos sofridos no concelho com as intempéries de Dezembro de 2022 foi de 9 milhões e 200 mil euros. A maioria dos estragos foi sentido em infraestruturas e equipamentos municipais, mas houve também danos avultados em habitações e actividades económicas, com prejuízos a rondar os 600 mil euros. Em seis dias a Protecção Civil Municipal registou 175 ocorrências em todo o concelho, entre inundações, situações de movimentos de terras e deslizamentos, limpeza de vias, quedas de árvores e quedas de estruturas.

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