Sociedade | 27-12-2023 12:00

Lombas não resolveram velocidades excessivas na Travessa do Porto do Carvão na Chamusca

Lombas não resolveram velocidades excessivas na Travessa do Porto do Carvão na Chamusca
Moradores da travessa Porto do Carvão temem pela sua segurança. fotoDR

Excesso de velocidade com que os veículos circulam na Travessa Porto do Carvão continua por resolver, mesmo depois de terem sido colocadas lombas para controlar condutores. Moradores da Chamusca lamentam não poder sair de casa sem temerem pelo seu bem-estar.

A Travessa Porto do Carvão, que liga a rua Anselmo de Andrade a uma das zonas ribeirinhas da Chamusca, continua a gerar muita preocupação entre um conjunto de moradores que afirmam a O MIRANTE temer diariamente pelo seu bem-estar. Em causa está o excesso de velocidade com que os veículos circulam na estrada e que coloca em risco os residentes e as pessoas que utilizam o espaço para a prática de exercício físico ou, simplesmente, para um passeio. Recorde-se que foram colocadas lombas na via para controlo de velocidade, assim como foi colocado asfalto no pavimento, que anteriormente era de terra batida, mas a medida não resolveu o problema.
Há alguns dias, por volta das seis da manhã, um veículo desgovernado destruiu os vasos com plantas à entrada de uma habitação e colocou-se em fuga. “Não sabemos quem foi. Mas uma coisa é certa, a determinadas horas, principalmente de manhã e a partir das 17h00, não se pode sair à rua. A velocidade dos carros assusta”, afirma uma das moradoras ouvidas pelo nosso jornal. A estrada secundária é utilizada diariamente por muitos condutores que procuram fugir ao trânsito provocado pelos semáforos colocados na Estrada Nacional (EN) 118, entre o edifício da câmara municipal e a praça de toiros. “Isto é tudo uma questão de cidadania e respeito. Mas as lombas foram mal colocadas. Deviam ter sido colocadas mais próximo das casas para garantir a segurança de quem aqui mora”, refere outro dos moradores.
O MIRANTE esteve no local em 2020, quando a estrada ainda era de terra batida e não tinha lombas. Joaquim José foi um dos nossos interlocutores e ainda hoje continua a passear todos os dias no local com a família. Na altura explicou que já ia sendo atropelado um par de vezes. “Esta estrada não é para andar em altas velocidades”, disse. No dia da reportagem, em pouco menos de meia hora O MIRANTE contou mais de duas dezenas de automóveis que, uns mais que outros, circulavam a uma velocidade inadequada. “Mantém-se tudo na mesma. E, salvo erro, parece que o tráfego aumentou nesta zona porque já descobriram este atalho”, acrescentam.
As famílias que moram na Travessa do Porto do Carvão afirmam continuar a estar constantemente com o coração nas mãos, principalmente porque quase todos os dias estão crianças na rua a brincar.

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