Almeirim instala parquímetros gratuitos para multar abusadores
A Câmara de Almeirim não tem conseguido que as pessoas cumpram o tempo de estacionamento limitado em três zonas da cidade. Por isso, agora as pessoas vão ser controladas por talões de parquímetros gratuitos, mas que servem para a GNR multar quem deixa o carro nos parques muitas vezes dias inteiros.
O presidente da Câmara de Almeirim decidiu tomar uma medida radical para acabar com o estacionamento abusivo em algumas zonas da cidade, instalando parquímetros que não vão cobrar mas que vão servir para aplicar multas a quem excede o tempo permitido. Pedro Ribeiro sempre disse, desde que iniciou funções há uma década, que é contra o estacionamento pago e tentou sensibilizar as pessoas para usarem os parques de forma ponderada. Perante o desrespeito pela sinalização e pelo tempo de permanência nos lugares, a câmara decidiu adquirir vários parquímetros gratuitos para a GNR conseguir detectar os abusadores.
Os parquímetros vão para já ser instalados em três locais da cidade, considerados os mais complicados em termos de rotatividade de estacionamento. Um dos locais é no parque da cerca do hospital que serve o mercado municipal, a creche e jardim-de-infância da Misericórdia. Os condutores só vão poder estar estacionados duas horas neste local. Os outros dois locais são na Rua Dioníso Saraiva e junto à estação dos Correios, com um estacionamento limitado ao máximo de 30 minutos.
Apesar de não se pagar o estacionamento é obrigatório retirar o talão e colocar no carro para se verificar há quanto tempo a viatura está estacionada. Quem não tiver o talão será multado, tal como quem exceder o tempo limite. O presidente da autarquia informa que assim que os equipamentos estiverem instalados a GNR vai realizar acções de sensibilização, “sendo que os abusos são, naturalmente, objecto de punição de acordo com a lei”, realça. Num tom crítico, o autarca lembra que ao longo dos anos sensibilizaram-se as pessoas para uma conduta de acordo com a sinalização existente e que “nada disso levou os cidadãos a mudarem os seus comportamentos”, realça, avisando que “passamos assim para a fase das multas”.