Praia do Ribatejo tem projectos para o futuro mas precisa de reforçar recursos humanos
José Augusto Pimenta tem como objectivos melhorar os cemitérios de Praia do Ribatejo e de Limeiras e reabilitar o mercado Dr. Francisco da Cruz. O presidente da junta reconhece um mandato desafiante e marcado pela falta de recursos.
José Augusto Pimenta, presidente da Junta de Freguesia de Praia do Ribatejo, no concelho de Vila Nova da Barquinha, não esconde que o actual mandato tem sido desafiante pela falta de recursos humanos, no entanto, assume que tem como objectivos a implementação de vários projectos, sendo os principais a melhoria dos cemitérios de Limeiras e Praia do Ribatejo e a reabilitação do mercado Doutor Francisco da Cruz.
Na última sessão de assembleia de freguesia, que se realizou em vésperas de Natal, o autarca conversou com O MIRANTE e explicou as ambições para o resto do mandato. “Os principais objectivos são o alargamento do cemitério da Praia do Ribatejo e implementar um sistema que permita drenar as águas pluviais no cemitério das Limeiras, existindo já um plano definido. Estamos também a avaliar a hipótese de reabilitação do mercado Dr. Francisco da Cruz, que foi construído na década de 60 e está em avançado estado de degradação. Há ainda a ambição de construir um parque infantil e de lazer nas Limeiras assim como a criação de um espólio permanente, referente ao Corpo Expedicionário Português (CEP) que teve a sua origem no polígono de Tancos e que representa o sacrifício dos portugueses na Primeira Guerra Mundial”, explica o presidente ao nosso jornal.
O autarca sublinha que o mandato tem sido marcado pela falta de recursos humanos. José Augusto Pimenta considera insuficiente, para uma freguesia com 25 quilómetros quadrados, terem apenas um assistente técnico e dois assistentes operacionais. O autarca acredita que, actualmente, não existe desertificação na região, antes pelo contrário. “Já assistimos a um êxodo das pessoas da freguesia, logo a seguir ao serviço militar ter deixado de ser obrigatório. Neste momento, não é o caso. Tem havido uma grande procura de casas e terrenos e a população tem-se fixado aqui”, garante.