Sociedade | 07-01-2024 12:00

Centro Social da Carregueira em risco de fechar se não houver entendimentos

Centro Social da Carregueira em risco de fechar se não houver entendimentos
Direcção do Centro de Apoio Social da Carregueira diz que dificuldades financeiras estão a colocar em risco a actividade da instituição

Presidente da direcção do Centro de Apoio Social da Carregueira afirma a O MIRANTE que os prejuízos são incomportáveis e que se não houver entendimento entre todas as partes, nomeadamente com a Câmara da Chamusca e Segurança Social, a instituição corre sérios riscos de fechar.

A direcção do Centro de Apoio Social da Carregueira (CASC) garante que se não houver diálogo e entendimentos entre todas as partes, a instituição corre o risco de fechar a curto prazo. Horácio Ruivo, presidente da direcção do CASC, explica que os prejuízos mensais continuam a rondar os muitos milhares de euros, situação que se está a tornar incomportável e que torna cada vez mais difícil manter a actividade regular da IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social). Recorde-se que o CASC dá resposta a cerca de 150 utentes, em regime de residência, domicílio e centro-de-dia, e tem nos seus quadros cerca de 70 funcionários.
As dificuldades financeiras que a instituição está a passar já foram notícia em O MIRANTE mais do que uma vez, numa altura em que a direcção da instituição e o município estavam de costas voltadas por causa de uma alegada dívida da autarquia para com o CASC. Horácio Ruivo afirma agora que existe intenção de voltar a dialogar com o município, presidido por Paulo Queimado (PS), para salvar a instituição e que é necessário todas as partes, incluindo a Segurança Social, chegarem a um entendimento para que seja possível continuar a apoiar a mais de uma centena de idosos. O conflito entre o CASC e a Câmara Municipal da Chamusca está nos tribunais e tem como principal causa, entre outras razões, as obras realizadas na ERPI (Estrutura Residencial para Pessoas Idosas) e as contrapartidas financeiras pela instalação de empresas no Eco Parque do Relvão. O CASC defende que, na altura da instalação das empresas, em 2000, o município prometeu que o lucro proveniente das quotas que possui das mesmas (2,5%) seria canalizado para o CASC e, posteriormente, para todas as instituições sociais do concelho, algo que nunca aconteceu. As responsabilidades continuam a ser descartadas, mesmo depois da Assembleia Municipal da Chamusca ter deliberado, há vários anos, a favor das contrapartidas financeiras.

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