Presidente da Junta de Vale de Cavalos atira-se à gestão do município da Chamusca
O presidente da Junta de Freguesia de Vale de Cavalos, José Trindade, disse na assembleia de freguesia estar cansado da inércia do município da Chamusca no que diz respeito à realização de obras importantes na localidade, como a da entrada sul da aldeia.
A entrada sul de Vale de Cavalos e a gestão de resíduos por parte da Resitejo estiveram em destaque na última assembleia de freguesia de Vale de Cavalos, com o presidente da junta, José Trindade (PS), a criticar a gestão de dinheiros feita pelo município da Chamusca, presidido por Paulo Queimado (PS). A assembleia realizou-se na noite de quinta-feira, 28 de Dezembro, na sede da junta de freguesia.
No que toca à Resitejo, José Trindade vincou que a recolha de resíduos na freguesia é “uma miséria” e que o problema da Resitejo, segundo os próprios, “é não terem carros suficientes e que metade deles estão parados”, apontando também para a falta de consciência dos cidadãos que “colocam o lixo nos sítios onde não devem colocar”.
Relativamente à entrada sul de Vale de Cavalos, questão levantada também pela oposição, José Trindade referiu que “é sempre a mesma cantiga com a Câmara da Chamusca e não há meio de resolverem a situação”. “É uma obra que se está a arrastar e que fazia parte do outro mandato. Pode ser que em 2024 comecem a fazer algo”, disse, em jeito de lamento. Na mesma sessão, onde O MIRANTE esteve presente, falou-se da polémica ao redor da carrinha de caixa aberta da junta de freguesia que está para conserto na oficina, um veículo que José Trindade considera “mal-estimado” para a idade; da falta de iluminação na Rua Luís de Camões, que deve ter o seu problema resolvido em breve por parte da EDP, pois o presidente explicou que esteve a sinalizar as lâmpadas fundidas; e da aprovação de três novas lombas de controlo de velocidade para a freguesia.
O orçamento para 2024 da Junta de Freguesia de Vale de Cavalos é superior a 268 mil euros. Em relação aos anos anteriores, há um aumento da autonomia financeira da freguesia em relação ao município.