Obras nas Piscinas da Chamusca sofrem novo contratempo e voltam a parar
Requalificação das Piscinas da Chamusca sofreu novo contratempo e as obras estão paradas desde o final do ano passado, segundo adiantou o presidente do município na última reunião de executivo.
As obras de requalificação do Complexo das Piscinas Municipais da Chamusca voltaram a parar, pouco mais de dois meses após terem recomeçado. Paulo Queimado, presidente do município, explicou que o facto da empresa construtora, a Ecoedifica, ainda não ter recebido os cerca de 440 mil euros da revisão de preços da obra do novo centro de saúde está a condicionar os trabalhos nas piscinas. “Estão aflitos por não receberem o dinheiro do centro de saúde. As obras estão paradas desde o final do ano passado. Espero que não sejamos prejudicados por causa de terceiros”, referiu durante a última reunião de executivo municipal.
Tal como O MIRANTE noticiou, em Outubro do ano passado, depois de vários meses paradas à espera de um visto do Tribunal de Contas, as obras de requalificação do Complexo das Piscinas Municipais da Chamusca voltaram a arrancar. Segundo Paulo Queimado os trabalhos desta fase da obra deveriam ter um prazo de execução de 400 dias (aproximadamente um ano e um mês), data que não deverá ser cumprida tendo em conta a existência de novo contratempo. Mesmo que os prazos sejam cumpridos o complexo vai estar encerrado ao público pelo menos durante seis anos uma vez que o espaço encerrou em Setembro de 2019.
Têm sido muitas as críticas à demora da conclusão desta empreitada nas reuniões de Câmara e de Assembleia Municipal da Chamusca, embora desde que os trabalhos recomeçaram os ânimos tenham acalmado. Resta saber se, caso as obras voltem ficar paradas durante algum tempo, a oposição vai voltar a cair em cima da maioria socialista no executivo municipal, afirmando, como já o fez, que as obras de requalificação do Complexo das Piscinas Municipais da Chamusca é um dos piores exemplos da gestão autárquica da equipa liderada por Paulo Queimado, que está no poder desde 2013. Recorde-se que, nos últimos dois anos, dezenas de crianças inscritas no campo de férias da União de Freguesias da Chamusca e Pinheiro Grande têm frequentado outros espaços nomeadamente no concelho da Golegã e uma quinta particular na Chamusca, situação que implica muitos custos.
Sobre os custos da empreitada das piscinas, estes têm vindo a alterar-se constantemente devido ao aumento do preço dos materiais de construção. Estima-se que a requalificação do complexo vá custar cerca de três milhões de euros, com parte da verba gasta a ser financiada por fundos comunitários.