Sociedade | 28-01-2024 15:00

Falta de médicos de família deixou de ser problema em Azambuja

Projecto Bata Branca tornou possível o acesso da população a cuidados de saúde primários e é para manter em 2024. Actualmente estão 12 médicos ao serviço num concelho onde, no início do ano passado, mais de 80% da população não tinha médico de família.

No concelho de Azambuja, onde no início de 2023 cerca de 84% da população não tinha médico de família atribuído, o acesso aos cuidados de saúde primários deixou de ser um problema com a implementação do projecto Bata Branca, que é para continuar em 2024. A garantia foi deixada na última reunião do executivo camarário pelo presidente do município, Silvino Lúcio, que aproveitou para enaltecer o trabalho dos profissionais de saúde.
O protocolo que permitiu que em Junho do ano passado fossem contratados seis médicos para Azambuja deixou de estar em vigor em Dezembro último, mas, adiantou o autarca socialista, já foram dados os passos necessários para a sua renovação. “É intenção das partes renovarem. Se está a correr bem é para continuar”, frisou Silvino Lúcio em resposta a um munícipe que levantou a questão. De acordo com José Manuel Franco, o presidente da Cerci Flor da Vida, que é a entidade que possibilitou a implementação do Bata Branca no concelho de Azambuja, até Dezembro foram realizadas 5.600 consultas e passou-se de 6 para 12 médicos ao serviço dos utentes. “É um projecto, sem dúvida consistente, que fez com que a saúde deixasse de ser problema em Azambuja”, disse o dirigente a O MIRANTE.
O projecto, que resulta de um acordo de colaboração inicial entre a Cerci Flor da Vida, a Administração Central do Sistema de Saúde, o Agrupamento de Centros de Saúde do Estuário do Tejo e o município de Azambuja, recorde-se, começou por ser implementado no Centro de Saúde de Azambuja, tendo sido alargado, a 19 de Julho, à unidade de saúde de Aveiras de Cima. A 29 de Julho este serviço foi ainda reforçado com a realização de teleconsultas, destinadas a utentes sem médico de família que se encontram em situação de dependência no domicílio e impedidos de se deslocarem. Em três meses a Câmara de Azambuja, que paga um complemento salarial aos clínicos, investiu 14.332 euros neste projecto.

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