Pedro Mendonça é o cabeça de lista do Livre por Santarém
Partido Livre concorre pelo círculo de Santarém focado em questões como a mobilidade e coesão territorial, o estado do SNS ou a poluição no Tejo e seus afluentes.
O partido Livre vai concorrer às próximas eleições legislativas pelo círculo de Santarém com uma lista encabeçada por Pedro Mendonça e Natércia Rodrigues Lopes. A entrega da lista no Tribunal de Santarém aconteceu na manhã de quinta-feira, 25 de Janeiro. Um momento simbólico que o partido diz marcar o início do que vai ser uma campanha intensa e determinada na defesa do futuro assente no estado social e na igualdade.
Pedro Mendonça, 51 anos, reside no Cartaxo, onde já foi autarca na assembleia municipal pelo Bloco de Esquerda. Formado em Relações Internacionais, trabalhou no Teatro da Trindade, foi director artístico do Centro Cultural do Cartaxo e assessor do Director do Teatro Nacional D. Maria II. É coordenador da comunicação da Fundação INATEL, onde actualmente supervisiona a área da Cultura no distrito de Santarém. Faz também assessoria política e de imprensa ao deputado Rui Tavares no gabinete parlamentar do Livre.
Natércia Rodrigues Lopes, de 31 anos, é natural de Tomar, reside no Entroncamento e é investigadora no Instituto Superior Técnico, em Lisboa. Formou-se em química pela Universidade de Leicester, no Reino Unido, país onde completou também o seu doutoramento em química-física pela Universidade de Warwick em 2018.
“Esta é uma candidatura que vem dar centralidade à mobilidade e à coesão territorial, nomeadamente no que à ferrovia diz respeito. A criação do Passe Nacional Ferroviário, conquista do Livre na Assembleia da República, é prova da importância do Livre para a defesa de soluções de mobilidade assentes na descentralização e no desenvolvimento sustentável”, refere a candidatura do Livre.
O partido afirma-se também atento à frágil situação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), defendendo que é preciso restabelecer o pleno funcionamento dos serviços existentes em todo o distrito e defende a criação de uma rede de apoio e cuidados especializados que faça frente à actual crise de saúde mental. Problemas como a persistente poluição no rio Tejo e seus afluentes ou as falhas na rede de saneamento básico em muitos municípios são outras questões apontadas que, para o Livre, demonstram a importância de apostar na reciclagem e reutilização de águas residuais no distrito.