Depois de vencer o cancro dou muito mais valor à vida
Família de Cecília Francisco tem um risco elevado de contrair cancro. Ela e suas irmãs, assim como uma sobrinha, tiveram cancro de mama. Todas sobreviveram menos a sobrinha, Carla, que faleceu aos 34 anos. Uma conversa para assinalar o Dia Mundial de Luta Contra o Cancro que se assinala a 4 de Fevereiro.
Cecília Francisco foi sempre vigiada por médicos e fazia mamografia de seis em seis meses depois da sua irmã, três anos mais nova, ter tido cancro de mama aos 38 anos. Apesar de ter ultrapassado a doença o receio fica sempre no ar e Cecília Francisco confessa a O MIRANTE que sempre pensou que qualquer dia lhe calhava a si. E não se enganou. Aos 49 anos sentiu um pequeno nódulo na mama direita mas como o seu peito era grande não ligou e até a médica achou que não era nada. Cecília Francisco adiou a ida ao médico apesar de sentir falta de força no braço.
Quando chegou a altura de fazer nova mamografia já esperava o resultado. Cancro de mama. A médica encaminhou-a logo para o IPO (Instituto Português de Oncologia) e o diagnóstico foi difícil de aceitar. Cecília Francisco tinha que retirar as duas mamas. “Sou uma pessoa muito positiva mas nesse dia chorei muito. Queixava-me sempre porque tinha o peito grande e gostava que fosse mais pequeno mas ter que retirar tudo foi muito duro”, recorda a O MIRANTE com a voz embargada.
Seguiram-se tratamentos de quimio e radioterapia. Na mesma altura a sua irmã mais velha também foi diagnosticada com cancro de mama. Foram operadas com um mês de intervalo. O momento mais difícil desta família foi quando a filha da irmã mais velha também descobriu que tinha a mesma doença. “Foi a minha sobrinha que incentivou a minha irmã a fazer exames tendo em conta o historial de cancro na nossa família. Foram diagnosticadas com cancro de mama com poucos meses de diferença”, conta.
REPORTAGEM COMPLETA NA EDIÇÃO SEMANAL DE O MIRANTE.