Sociedade | 06-02-2024 18:00

Viaduto da A1 em Alhandra está doente e vai ter obras de fundo

Viaduto da A1 em Alhandra está doente e vai ter obras de fundo
Viaduto de Alhandra da Auto-Estrada do Norte vai estar um ano em obra e são esperados constrangimentos no trânsito e estacionamento na zona

Infiltrações levaram à deterioração do betão armado e de algumas ancoragens da estrutura no viaduto da A1 em Alhandra. Câmara de VFX diz que vai estar atenta à forma como os trabalhos vão decorrer.

Foram detectadas anomalias no viaduto da Auto-Estrada do Norte (A1) que cruza Alhandra, concelho de Vila Franca de Xira, e o viaduto vai entrar em obras de reabilitação que se estima durarem até final do ano. Os trabalhos, que serão da responsabilidade da Brisa, concessionária da A1, poderão vir a causar impactos no estacionamento e na circulação rodoviária no local que, normalmente mesmo sem obras, já é caótica nas horas de ponta, especialmente para quem segue em direcção a A-dos-Loucos ou Arruda dos Vinhos.
Em causa estão, entre outros trabalhos, resolver casos de deterioração de algumas zonas do betão armado da estrutura, devido a corrosão de armaduras, e infiltrações de água no tabuleiro que deterioraram vigas e travessas de pilares. “O viaduto da A1 sobre Alhandra vai estar em obra durante todo este ano para ser requalificado. É uma obra da responsabilidade da Brisa mas que acompanharemos para que as perturbações na circulação e estacionamento sejam o menos impactantes possível”, afirma Fernando Paulo Ferreira, presidente da Câmara de Vila Franca de Xira.
O viaduto de Alhandra foi construído em 1962, tem um comprimento de 275 metros, 16 vãos de 14 metros de altura e uma largura de 26 metros. É constituído por dois tabuleiros, cada um formado por uma laje de 15 centímetros de espessura apoiada em nove vigas pré-fabricadas com um metro de altura cada. Serve uma das auto-estradas mais movimentadas do país. Aquando da sua concepção, em 1961, a legislação não obrigava à verificação de segurança das pontes e viadutos para enfrentarem a acção sísmica, o que levou em 2003 à instalação de quatro amortecedores viscosos nas extremidades do viaduto, ligando o tabuleiro a uma estrutura metálica no canto norte da estrutura, para que em caso de sismo este aguente os impactos.

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