Trabalhador de Rio Maior morre subitamente durante obra na Escola da Chamusca
Francisco Ramos, 54 anos, natural de Rio Maior, estava a trabalhar nas obras de requalificação da Escola Básica e Secundária da Chamusca quando se sentiu mal. Óbito foi declarado no local e nenhum aluno do agrupamento assistiu ao momento.
Francisco Ramos perdeu a vida na sexta-feira, 2 de Fevereiro, durante as obras de requalificação da Escola Básica e Secundária da Chamusca. O MIRANTE apurou, junto da direcção do Agrupamento de Escolas da Chamusca, que o trabalhador ter-se-á sentido mal durante o decorrer dos trabalhos nas coberturas que fazem a ligação entre o pavilhão central, onde estão localizados os serviços administrativos, bar e refeitório e o pavilhão destinado aos alunos do quinto e sexto anos. Segundo informações da mesma fonte, o acidente aconteceu por volta da hora de almoço.
Natural de Rio Maior, Francisco Ramos juntou-se recentemente à equipa que tem trabalhado na requalificação da escola, um projecto que já decorre há mais de um ano, que implica um investimento de muitos milhões de euros e tem causado alguns constrangimentos na realização das aulas. Segundo informação dada pelo presidente da Câmara Municipal da Chamusca nenhum estudante assistiu ao momento em que Francisco Ramos se sentiu mal. “Os psicólogos do agrupamento de escolas foram imediatamente accionados. Nenhum dos alunos esteve perto da situação e não houve impacto para os estudantes”, referiu Paulo Queimado durante a última sessão camarária, que se realizou na terça-feira, 6 de Fevereiro.
No local do acidente, que acabou por originar algum aparato naquela sexta-feira no recinto escolar, estiveram os Bombeiros Voluntários da Chamusca, elementos da Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER). Apesar das várias manobras e tentativas de reanimação o óbito acabou por ser declarado no local. Embora Francisco Ramos tenha sofrido de doença súbita a A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) tomou conta da ocorrência.