Segurança dos utilizadores da Ponte da Chamusca está comprometida
Mau estado do piso da Ponte da Chamusca voltou a ser assunto na reunião de câmara municipal com os autarcas da oposição a exigirem pressão para que IP reponha condições. Há munícipes que dizem que a travessia tem mais buracos no pavimento do que as estradas do Campo da Chamusca.
A falta de condições de segurança da Ponte da Chamusca continua por resolver e os vereadores da oposição ao executivo de maioria socialista continuam a insistir nas sessões camarárias para ser feita pressão junto da Infraestruturas de Portugal (IP) para repor condições de circulação. Na última reunião, que se realizou a 7 de Fevereiro, Gisela Matias, vereadora da CDU, afirmou não compreender como é que o piso da travessia, que esteve em obras recentemente, está completamente esburacado. Alguns munícipes com quem O MIRANTE conversou, que utilizam a ponte todos os dias por motivos profissionais, afirmam que “o piso da ponte tem mais buracos do que as estradas do Campo da Chamusca”.
Paulo Queimado, presidente do município, afirmou na sessão camarária que não é técnico de obras, mas que também considera incompreensível o estado em que está o piso da travessia. “Já pedimos aos autarcas da Golegã para reforçarem e insistirem também com a IP para regularizem o piso. Também falámos com a Guarda Nacional Republicana (GNR) para fazerem o mesmo”, disse, acrescentando: “se calhar devia haver mais manifestações na ponte para perceber a importância dessa infraestrutura”, referiu, remetendo para a manifestação dos agricultores que bloqueou o trânsito naquele local durante o primeiro dia do mês de Fevereiro.
Recorde-se que numa reunião de câmara, que se realizou em Novembro do ano passado, a oposição falou também do arco partido no meio do tabuleiro afirmando que a situação tem piorado à medida que o tempo passa. Gisela Matias voltou a falar da questão na última sessão camarária. Tiago Prestes, vereador da coligação PSD/CDS, já tinha falado também do piso em mau estado. “Os camiões passam pelo meio do tabuleiro. O asfalto está cheio de buracos e pode tornar-se perigoso para quem circula”, disse na altura em que o assunto foi discutido pela primeira vez.