“As mulheres continuam a ser subvalorizadas”

Teresa Aranha é coordenadora concelhia das mulheres socialistas de Almeirim e secretária distrital do PS. Também é mãe e administrativa num gabinete de advocacia. Não tolera atrasos, preza a sua independência e não gosta de quem vive alheado da causa pública.
Define-se como uma mulher batalhadora que ainda vai tirar uma segunda licenciatura e dar mais passos na política. Não tolera atrasos, preza a sua independência e chateia-a que haja quem viva alheado da causa pública.
Cresci com a minha mãe a dizer que as mulheres têm que se auto-sustentar, de se fazer valer por elas próprias sem dependerem de um homem ou mulher. Chateia-me, por isso, haver mulheres que não votam, que dizem que não gostam da política e que não percebem nada disto quando tudo o que fazemos está dependente da política. A política é a base que decide a nossa vida e as mulheres não se podem anular. Depois há as que querem pertencer, mas as mulheres continuam a ser sub-valorizadas na política e não têm as mesmas oportunidades que os homens.