Bairro comercial digital em VFX agrupou 454 estabelecimentos comerciais
Objectivo do programa, co-financiado por fundos comunitários do PRR, é ajudar as lojas de bairro a digitalizar o seu modelo de negócio e permitir a introdução no meio local de ferramentas de comércio digital, o chamado “e-commerce” que possam potenciar as vendas.
O Bairro Comercial Digital (BCD) criado em Vila Franca de Xira já agrupou 454 estabelecimentos comerciais da cidade que esperam conseguir vir a modernizar o seu ecossistema empresarial e actualizar as suas ferramentas digitais para aderir ao comércio digital, o chamado “e-commerce”.
O BCD de Vila Franca de Xira realizou, a 17 de Fevereiro, a sua primeira assembleia geral no Museu do Neo-Realismo numa sessão que contou com a presença de alguns dos representantes dos estabelecimentos comerciais aderentes ao projecto, prestadores de serviços e de elementos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território que vai promover a monitorização do bairro comercial digital.
O objectivo do programa é revitalizar, valorizar e modernizar o comércio e serviços de proximidade digitalizando os modelos de negócio e capacitar o comércio local de VFX para se adaptar às novas tecnologias para, dessa forma, transformar a cidade num centro comercial a céu aberto a vender produtos para todo o mundo.
O programa é financiado por fundos comunitários no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, vai custar um milhão e 112 mil euros e vai durar até 30 de Setembro de 2025. Resulta de um consórcio constituído pela Câmara de Vila Franca de Xira, a Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira e a Associação Empresarial dos Concelhos de Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos (ACIS). A câmara, como líder do consórcio, é a responsável pela gestão financeira, técnica e administrativa de todo o projecto e pela coordenação e implementação das suas actividades.
O plano de acção para 2024/2025, segundo explica o município em comunicado, assenta em quatro eixos: Conectividade e harmonização urbanística, oferta em plataformas electrónicas, digitalização da experiência de consumo e integração em soluções logísticas colectivas, que consistem também em projectos como a reabilitação do Parque de Estacionamento da Quinta Mina, a criação de uma rede Wi-Fi (internet sem fios) gratuita no espaço público, instalação de mupis digitais publicitários, aquisição e instalação de novo mobiliário urbano, criação de uma marca identitária para a cidade e instalação de sinalética e o desenvolvimento e manutenção de um marketplace (um mercado) com plataforma de entregas online e cacifos de “click and collect”, com novos softwares para pontos de venda.