Sociedade | 01-03-2024 21:06

Criação dos comandos sub-regionais de Protecção Civil trouxe proximidade e melhorias na resposta

Criação dos comandos sub-regionais de Protecção Civil trouxe proximidade e melhorias na resposta

David Lobato, comandante Sub-Regional de Emergência e Protecção Civil do Médio Tejo há pouco mais de um ano, diz que a criação dos comandos sub-regionais trouxe muitas vantagens, entre outras, melhorias na coordenação e garantia de uma melhor resposta. O Dia da Protecção Civil assinala-se esta sexta-feira, 1 de Março.

Qual a vantagem da criação dos comandos sub-regionais?

Todos nós somos resistentes à mudança. Quando se começou a falar que íamos mudar para sub-regionais até eu pensei que iria ser um problema, achei que iríamos perder capacidade daquilo que são os nossos meios. Ao longo do último ano são mais as vantagens principalmente pela proximidade. Por exemplo, em relação aos municípios é muito mais fácil fazer uma reunião ou ir a Mação, é mais rápido. Hoje consigo dar uma volta à sub-região toda e quando era comandante distrital demorava muito mais tempo. Também a ligação às pessoas, aos corpos de bombeiros, aos outros agentes de protecção civil e aos municípios ganhou muito com esta mudança. Resolvemos os problemas mais rápido.

Existem diferenças entre os territórios do Médio Tejo e da Lezíria do Tejo?

O território do distrito é diferente. Todos os municípios do distrito estão sensibilizados mas no norte há mais sensibilidade para o problema dos incêndios porque sofrem mais todos os anos. Na Lezíria do Tejo não existe a floresta que existe no Médio Tejo. Os autarcas da Lezíria estão mais sensibilizados para as inundações, cheias e estradas cortadas. Os problemas são diferentes.

Faz sentido dividir os comandos com uma dispersão de meios quando anteriormente foram agregados por ter sido considerado melhor em termos de coordenação?

É mais fácil coordenar menos meios. Melhorou a coordenação e o facto de estarmos mais perto e mais em cima do acontecimento. Garantimos uma melhor resposta. Quando temos uma necessidade peço ao meu colega da Lezíria do Tejo e a mobilização dos meios é exactamente a mesma. Sei que há vozes discordantes, o que é normal, mas acabamos por ganhar com esta decisão de dividir.

*Entrevista completa em edição semanal de O MIRANTE.

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