Obesidade: a vida antes e depois da cirurgia
Olívia Leal e Luísa António foram obesas, tempo em que sofreram com as tarefas mais básicas como subir escadas. Com a cirurgia da redução de estômago, ambição de muitos que padecem da doença, ganharam qualidade de vida e auto-estima. Esta segunda-feira, 4 de Março, assinala-se o Dia Mundial da Obesidade.
Olívia Leal, de 52 anos, do Forte da Casa, e Luísa António, de 61, de Aveiras de Cima, chegaram a pesar 106 e 125 quilos, respectivamente. A primeira pesa agora 60 quilos e a segunda perdeu 50 desde que realizou a cirurgia de redução de estômago, há quase dois anos, no Hospital Distrital de Santarém. Subir escadas, fazer a própria higiene ou baixar-se eram tarefas morosas e cansativas para ambas as mulheres que chegaram a dormir ligadas a uma máquina devido à apneia do sono provocada pelo excesso de peso e que lhes interrompia a respiração enquanto dormiam. Após as cirurgias, tornaram-se mulheres confiantes, enérgicas e mais felizes, mas foi a vontade de levarem o processo até ao fim que ditou o sucesso da cirurgia, garantem estes dois casos de sucesso após terem realizado o processo em hospitais públicos, onde as listas de espera parecem ser infindáveis.
Além da terapêutica medicamentosa e alteração de hábitos alimentares e de estilo de vida, a cirurgia da obesidade é considerada uma solução terapêutica segura e eficaz para indivíduos com obesidade mórbida, explica a nutricionista Rita Ribeiro, de 34 anos, que dá consultas em Santarém, Coruche, Caldas da Rainha, Lisboa e Torres Vedras.
*Reportagem completa na próxima edição semanal de O MIRANTE.