Sociedade | 14-03-2024 18:00

Município de Torres Novas mantém compra do pavilhão da Nersant em banho-maria

Município de Torres Novas mantém compra do pavilhão da Nersant em banho-maria
O pavilhão da Nersant em Torres Novas nos tempos em que tinha vida

Presidente da Câmara de Torres Novas admite conversações com a Nersant sobre o futuro que pode ser dado ao pavilhão que está ao abandono há muitos anos e diz estar aberto a negociações. Mas, garante, não há nenhum acordo fechado.

O processo para a compra, pela Câmara de Torres Novas, do pavilhão da Associação Empresarial da Região de Santarém – Nersant nessa cidade continua em banho-maria e, segundo o presidente do município, não se sabe se vai avançar. Pedro Ferreira (PS), que falava na última assembleia municipal em resposta ao eleito do Bloco de Esquerda, Roberto Barata, afiançou que “não há nada de concreto” e que, quando houver, o executivo da autarquia e assembleia municipal “tomarão conhecimento”.
Referindo que muito se tem especulado sobre o assunto o autarca socialista admitiu que tem havido conversas com o actual presidente da associação empresarial, António Pedroso Leal, assim como houve com o seu antecessor sobre a solução que deve ser encontrada para aquele pavilhão e que a mesma compete, “em primeiro lugar”, à Nersant. “Portanto, a câmara não está disponível para comprar o pavilhão só por comprar. Desejamos que o pavilhão tenha vida como dantes. A Nersant tinha a obrigação de fazer mais eventos lá e não fez (…) aquele espaço não pode estar vazio, deve ter vida”, afirmou, recordando que o pavilhão tem um bom auditório que não está a ter uso.
Pedro Ferreira acrescentou ainda que se o município chegar a “equacionar a hipótese de comprar o pavilhão ou as zonas limítrofes tem, logo à partida, um direito de 30%” a abater ao valor da venda do pavilhão. “A câmara continuará aberta a negociar, mas com os pés bem assentes no chão e dentro do que é justo”, rematou.
O conselho geral da Nersant, recorde-se, reuniu em Dezembro para decidir sobre a venda do antigo pavilhão de exposições que está ao abandono há vários anos e que caso se venha a concretizar seria uma espécie de tábua de salvação para responder à crise de tesouraria e de financiamento da associação.
Do lado da Câmara de Torres Novas, já em Abril do ano passado Pedro Ferreira se mostrava preocupado com o estado de abandono daquela infraestrutura que considera ter grande potencial para acolher eventos. Nessa altura estava na calha a criação de uma academia tecnológica perspectivando-se a criação de um espaço de formação tecnológica diferenciador no pavilhão, intenção que acabou por cair por terra. O pavilhão da Nersant em Torres Novas foi construído ao abrigo de um protocolo entre a associação e a câmara que envolveu, por parte da autarquia, a cedência de uma parcela de terreno.

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