Sociedade | 20-03-2024 12:02

Nersant num beco sem saída reúne hoje em assembleia extraordinária para tomar medidas excepcionais

Domingos Chambel saiu da direcção da Nersant por ser incompetente para o cargo, mas ficou na Assembleia Geral para agora ser a figura de primeiro plano numa assembleia que vai discutir medidas excepcionais para que a Nersant saia da crise.
Domingos Chambel saiu da direcção da Nersant por ser incompetente para o cargo, mas ficou na Assembleia Geral para agora ser a figura de primeiro plano numa assembleia que vai discutir medidas excepcionais para que a Nersant saia da crise.

António Pedroso Leal e Domingos Chambel vão ser hoje os protagonistas principais de uma assembleia da associação que se encontra num beco sem saída devido à falta de financiamento para o normal funcionamento da associação.

O actual presidente da direcção da Nersant, Pedroso Leal, pediu ao seu antecessor e agora presidente da Assembleia Geral uma reunião da assembleia da associação que tem dois pontos principais na ordem de trabalhos que têm como objectivo encontrar soluções para a situação difícil que a Nersant atravessa. O MIRANTE tem vindo a publicar regularmente notícias sobre a actual situação da Nersant embora em alguns casos a informação sempre tenha sido desmentida pelos dirigentes.

A dois dias da assembleia geral, O MIRANTE falou com o actual presidente da direcção, Pedroso Leal, que questionado sobre os assuntos que vão ser discutidos disse não querer falar e remeteu-nos para o presidente da assembleia geral, Domingos Chambel.

Esta tomada de posição de Pedroso Leal pode ser o sinal de que Domingos Chambel entregou a Nersant a outro líder, mas ficou lá dentro a controlar os destinos da associação.

Recorde-se que no seu mandato Domingos Chambel teve três anos de prejuízos, demorou quase um mandato a tentar livrar-se do director executivo da Nersant, António Campos, numa guerra contra tudo e contra todos, inclusive contra muitos dos funcionários que entretanto saíram por vontade própria, outros foram despedidos ou saíram com justa causa.

O MIRANTE recorda que entre 2020 e 2022 saíram da Nersant 20 colaboradores que ou não foram substituídos ou foram por pessoas que não estavam preparadas para darem continuidade ao trabalho da anterior direcção.

O maior exemplo foi a contratação de um director executivo por Domingos Chambel, que se revelou ser uma aposta falhada e que deve ter tido peso na actual situação da Nersant.

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