Sociedade | 21-03-2024 18:18

Alhandra chora morte do fundador da metalomecânica JFF

Alhandra chora morte do fundador da metalomecânica JFF

Joaquim Ferreira era um homem estimado pela comunidade que gostava de trabalhar bem e prezar os seus clientes. Funeral realizou-se esta quinta-feira na Igreja Paroquial de São João dos Montes, na União de Freguesias de Alhandra, São João dos Montes e Calhandriz.

Joaquim Jorge Ferreira, um homem que nunca virou as costas ao trabalho e com quem todos podiam contar, fundador da metalomecânica JFF Lda de A-de-Freire, Alhandra, morreu dia 19 de Março, aos 70 anos, vítima de doença prolongada.

A notícia deixou a comunidade em choque já que Joaquim Jorge Ferreira era uma pessoa estimada na terra, quer nos Cotovios onde residia quer em Alhandra e Alverca. O funeral realizou-se na manhã de 21 de Março na Igreja Paroquial de São João dos Montes, na União de Freguesias de Alhandra, São João dos Montes e Calhandriz.

Tem dois filhos que são quem agora está a dar continuidade ao trabalho do pai e a honrar o seu legado. Em Outubro de 2012 O MIRANTE realizou uma entrevista com Joaquim Jorge Ferreira, que recordou a sua vida e percurso profissional. Começou a trabalhar aos 13 anos para ajudar a família e colocava sempre o cliente em primeiro lugar. Contava que chegou a sair várias vezes de casa durante a noite para fazer uma peça que um cliente precisava com urgência.

Nasceu no vizinho concelho de Arruda dos Vinhos e começou a trabalhar numa oficina de bicicletas em Vila Franca de Xira. Aos 16 anos candidatou-se a um lugar nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico de Alverca (OGMA) e conseguiu entrar. Foi aí que aprendeu o ofício que mais tarde garantiria o seu sustento. “Aprendi a ser torneiro. Mexíamos com peças de metal, ferro, bronze e alumínios. Muitas vezes davam um desenho e nós fazíamos essa peça. Ainda estive nas OGMA 25 anos”, recordava. Em 1991 arriscou montar um negócio por conta própria e a empresa floresceu. Quando falou com O MIRANTE o empresário garantia que enquanto os olhos aguentassem e as mãos não vacilassem iria continuar a trabalhar na profissão que adorava e onde, por muitos, era reconhecido.

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