Guarda que tentou parar briga no Entroncamento já regressou ao trabalho mas cego de um olho
Militar agredido quando tentava controlar desacatos à porta de um bar passou por um período de nove meses de recuperação. Regressou à GNR cego de uma vista.
Volta agora ao serviço com as sequelas das agressões que lhe cegaram um olho e com o risco de ter ataques epiléticos por causa da fractura do crânio em quatro sítios. O pai, que é polícia, conta agora a história que, apesar da gravidade, está a correr bem e a devolver aos poucos a tranquilidade à família.
Duarte Vicente regressou ao serviço na GNR nove meses depois da agressão que sofreu quando tentava controlar desacatos à porta de um bar no Entroncamento. O militar voltou ao trabalho a 1 de Abril, a três meses de fazer 24 anos, cego do olho esquerdo, a sequela mais grave e irreversível que sofreu quando foi agredido e caiu ao chão tendo batido com a cabeça e fracturado o crânio em quatro sítios. Para já vai fazer serviço interno no posto de Abrantes, sua terra natal, onde estava colocado há um mês depois de ter estado na segurança do Ministério dos Negócios Estrangeiros. O pai, Rui Vicente, polícia em Abrantes, que o quer preservar no regresso à sua vida normal, prevê que se tudo correr bem em Maio já estará a fazer a sua actividade profissional normal.