Dulce Possante descobriu a pintura após diagnóstico de Parkinson
Dulce Possante soube que tinha Parkinson em 2018 mas diz que a doença não é o fim. Prova disso é que começou a pintar depois do disgnóstico e já expôs os seus quadros em Samora Correia. O MIRANTE esteve à conversa com Dulce Possante, no âmbito do Dia Mundial da Doença de Parkinson, que se assinala esta quinta-feira, 11 de Abril.
Quando recebeu a notícia em 2018, aos 54 anos, não tinha noção do que era o Parkinson.
Começou a ser medicada e até hoje está a ser seguida na especialidade no Hospital de Santa Maria. “A doença já me acompanhava há muitos anos por isso não foi um choque. Tinha um nome para o sofrimento que me acompanhava desde os 15 anos. Dores generalizadas, cansaço, dores no pé, garganta, coluna, tendência depressiva e sempre com uma sombra negra por cima sem razão aparente”.
Toma dez comprimidos por dia, incluindo a Levodopa, que serve para evitar a lentidão de movimentos, mais um anti depressivo, um protector de estômago e comprimidos para as dores.
Inesperadamente, a pintura surgiu após o diagnóstico, em Abril de 2019. Começou a pintar dia e noite. Primeiro em blocos de folhas e cartolinas. “Quando pinto não tenho dores, não tenho frio nem fome”.
*Uma notícia para conferir na edição impressa de O MIRANTE