É preciso sensibilizar para a dádiva de sangue
Amândio Rocha tem 63 anos e deu sangue 60 vezes. Afonso Ferreira, 19 anos, fê-lo três vezes. Se todos lhes repetissem o gesto não haveria baixas reservas.
Se todos lhes repetissem o gesto no Dia Nacional do Dador de Sangue não haveria alertas para as baixas reservas. Mas parece haver ainda muito desconhecimento, como ter medo de vir a ter problemas de saúde por se fazer uma dádiva, alerta Jorge Periquito dos Dadores de Azambuja.
Corria o ano de 1982 quando Amândio Rocha deu sangue pela primeira vez. A cumprir serviço militar, respondeu ao pedido para ajudar um familiar de um oficial que estava doente. Nessa altura, como incentivo à dádiva, tinha direito a dez dias de dispensa mas não foi essa benesse que o tornou dador regular. Fê-lo repetidas vezes ao longo dos seus 63 anos, consciente de que dar sangue é contribuir para salvar vidas. “Um dia podemos ser nós a precisar”, vinca a O MIRANTE numa conversa a propósito do Dia Nacional do Dador de Sangue que se assinala a 27 de Março, acrescentando que já contribuiu para as dádivas de familiares de amigos que estavam doentes e de uma tia diagnosticada com cancro.